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Especialista sugere desenvolvimento de polo tecnológico como saída para economia gaúcha
Publicado em 18/04/2016
Diretor de Tecnologia da AEL Sistemas, o engenheiro Marcos Osmar Arend acredita que o desenvolvimento de um polo tecnológico pode ser a saída para a retomada do crescimento da economia gaúcha. Arend foi o palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) realizada nesta segunda-feira (18). Ele falou sobre o panorama geral do setor aeroespacial e defesa e sua perspectiva de crescimento no Rio Grande do Sul. “Temos que fomentar e desenvolver a área tecnológica, a inovação. Santa Catarina e Paraná já estão fazendo isso”, observou.
Segundo ele, as indústrias de Caxias do Sul devem estar atentas às oportunidades de fornecimento de produtos e serviços para o segmento aeroespacial e de defesa. Arend citou o Polo de Defesa de Santa Maria, cidade com forte presença militar, que vem aproveitando esta vocação em favor do desenvolvimento do estado. Prova disso é a recente inauguração no município da Região Central de uma planta da Krauss-Maffei Wegmann (KMW), fabricante alemã de blindados. A participação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), promovendo a interação entre a Academia e a iniciativa privada, também tem sido decisiva no projeto de fortalecer a indústria de defesa, acrescentou o especialista.
O palestrante citou 11 empresas gaúchas fornecedoras para os segmentos aeroespacial e de defesa no País, que juntas possuem um faturamento anual estimado superior a R$ 2 bilhões. As indústrias caxienses Agrale, Randon e Fras-le figuram nesta lista. Para Arend, o Comitê de Indústria de Defesa e Segurança do Rio Grande do Sul (Comdefesa), criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), reúne os principais fornecedores do estado e empresas com potencial para atendimento de demandas deste mercado. O Comdefesa, comentou o palestrante da CIC, atua para criar oportunidades para as indústrias gaúchas que possam atender, tanto com produto final como intermediário, às necessidades das Forças Armadas e do parque industrial brasileiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC
