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"As crises passam, o empreendedorismo fica", afirma presidente da Fiergs

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Publicado em 22/06/2015

Heitor José Müller palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (22) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Heitor José Müller palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (22) - Foto: Julio Soares/Objetiva

"Entre o Brasil que temos e o País que queremos é preciso ultrapassar esse período crítico, e há como encaminhar um novo rumo". A declaração é do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, que palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do sul (CIC) nesta segunda-feira (22). Segundo o dirigente, as crises passam, o empreendedorismo fica. Sua mensagem, apesar de refletir o momento atual, ressaltou que, mesmo com todas as dificuldades, não se pode perder a visão de futuro. "Aqueles que estiverem preparados quando esta crise passar, vão se dar muito bem", afirmou.

Para Heitor José Müller, o Brasil chegou a 2015 numa conjuntura de intranquilidade política e de declínio da economia. "Temos uma crise econômica, política, moral, ética, de confiança e de credibilidade", pontuou o presidente da Fiergs. Ele destacou que a federação, apesar das limitações das entidades representativas, está fazendo a sua parte, apresentando uma agenda ampla e diversificada de avanços que sugere, entre outros pontos, as parcerias público-privadas para modernizar a infraestrutura; a desburocratização; a terceirização e a desoneração de segmentos; a flexibilização das Normas Regulamentadoras, como a NR12; a modernização da legislação trabalhista; uma política de exportação; a valorização do polo naval e polo florestal; e a inserção do carvão na matriz energética. "A industrialização do País é o melhor programa de inclusão social. O Brasil que queremos é uma nação equilibrada, onde o entendimento seja a grande base de sustentação da competitividade econômica e da evolução social", argumentou.

Müller afirmou que o estado é duplamente atingido pela crise, pois, além da conjuntura nacional adversa, enfrenta o impacto do desajuste das finanças. Ele lembrou o estudo realizado em 2006, quando gaúchos de todos os setores - cerca de 350 voluntários - organizaram propostas para transformar o Rio Grande do Sul num lugar melhor para se viver e trabalhar. Batizado de Agenda 2020, o movimento promoveu uma interação entre poder público, iniciativa privada e terceiro setor e apontou o "custo de não fazer". "Mas nada foi feito", lamentou o presidente da Fiergs.

Mérito Têxtil - Durante a reunião-almoço, Heitor José Müller foi homenageado com o Mérito Têxtil Matteo Gianella, na categoria Personalidade de Destaque, conferido pelo Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Fitemasul). O outro agraciado foi o presidente da Cooperativa Têxtil Galópolis (Cootegal), Fernando Marchioro, na categoria Empresa de Destaque. Os troféus foram entregues pelo presidente do Fitemasul, Carlos Graça de Araújo.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC

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